Autor(a):
Ana Cristina César
Editora
Companhia das Letras
Páginas: 504
Classificação: 3/5
Ana Cristina Cesar deixou em sua breve passagem pela
literatura brasileira do século XX uma marca indelével. Tornou-se um dos mais
importantes representantes da poesia marginal que florescia na década de 1970,
justamente pela singularidade que a distanciava das “leis do grupo”. Criou uma
dicção muito própria, que conjugava a prosa e a poesia, o pop e a alta
literatura, o íntimo e o universal, o masculino e o feminino - pois a mulher
moderna e liberta, capaz de falar abertamente de seu corpo e de sua
sexualidade, derramava-se numa delicadeza que podia conflitar, na visão dos
desavisados, com o feminismo enérgico, característico da época.
Entre fragmentos de diário, cartas fictícias, cadernos de viagem, sumários arrojados, textos em prosa e poemas líricos, Ana Cristina fascinava e seduzia seus interlocutores, num permanente jogo de velar e desvelar. Cenas de abril, Correspondência completa, Luvas de pelica, A teus pés, Inéditos e dispersos, Antigos e soltos: livros fora de catálogo há décadas estão agora novamente disponíveis ao público leitor, enriquecidos por uma seção de poemas inéditos, um posfácio de Viviana Bosi e um farto apêndice. A curadoria editorial e a apresentação couberam ao também poeta, grande amigo e depositário, por muitos anos, dos escritos da carioca, Armando Freitas Filho. Dos volumes independentes do começo da carreira aos livros póstumos, a obra da musa da poesia marginal - reunida pela primeira vez em volume único - ainda se abre, passados trinta anos de sua morte, a leituras sem fim.
Entre fragmentos de diário, cartas fictícias, cadernos de viagem, sumários arrojados, textos em prosa e poemas líricos, Ana Cristina fascinava e seduzia seus interlocutores, num permanente jogo de velar e desvelar. Cenas de abril, Correspondência completa, Luvas de pelica, A teus pés, Inéditos e dispersos, Antigos e soltos: livros fora de catálogo há décadas estão agora novamente disponíveis ao público leitor, enriquecidos por uma seção de poemas inéditos, um posfácio de Viviana Bosi e um farto apêndice. A curadoria editorial e a apresentação couberam ao também poeta, grande amigo e depositário, por muitos anos, dos escritos da carioca, Armando Freitas Filho. Dos volumes independentes do começo da carreira aos livros póstumos, a obra da musa da poesia marginal - reunida pela primeira vez em volume único - ainda se abre, passados trinta anos de sua morte, a leituras sem fim.
Ana Cristina Cruz Cézar, nasceu no Rio de
Janeiro, desde cedo desenvolveu gosto pelas letras e publicou em jornais já aos
sete anos de idade. Uma autora brasileira brilhante. Sua literatura tem
personalidade, e muitas vezes não é de fácil compreensão, ela faz menção a
acontecimentos reais, e trabalha com a renovação da linguagem poética.
Confesso que não é o estilo de gênero que
costumo ler. Minha relação com esse livro foi aos altos e barrancos, horas me
causava estranhamento, hora me pegava gostando do potencial de criatividade
apresentado pela autora. São vários textos poéticos em formas de composições,
cartas e pequenas anotações.
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